terça-feira, 23 de abril de 2024

Comunicação Social/ FAAPA capacita mais de 20 jornalistas de Agências de Notícias de países  membros sobre “Verificação de Factos” em Rabat

Bissau, 23 Abr 24 (ANG) – Mais de duas dezenas de jornalistas de países membros da Federação  Atlântica das Agências de Notícias Africanas partipam desde  segunda-feira,em Rabat, Marrocos, numa formação sobre “Verificação de Factos”, que prolonga até o proximo dia 26.

Fouad Arif, presidente da FAAPA enalteceu na abertura dos trabalhos a importância do tema do seminário, em que tomam parte jornalistas das Agências de Notícias de quatro países  lusófonos a saber Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e São Tomé e Principe.

Arif  sustentou  que o tema reflete a importância dada pela organização que dirige para fortalecer competências e troca experiências entre as Agencias de Noticias Africanas.

Segundo o  programa do seminário, durante cinco dias, os participantes vão falar de  Verificação dos Factos durante o período de crise,Verificação de Factos uma necessidade, da Inteligência Artificial e Verificação de Factos, Principios e Requisitos de Verificação de Factos, a Dessiminação de Noticias Falsas e o  Surgimento da Verificação de Factos, Ferramentas da Verificação de Factos, a Importâncias da Criação de Plataforma de Verificação de Factos.

O Presidente da FAAPA disse que o assunto é actual e que preocupa a todos os profissionais da comunicação social, por isso, todo o cuidado será pouco, realçando que as Agências de Notícias filiadas na FAAPA devem unir no combate a este flagelo ou seja contra informações falsas.

As Agências de Noticias filiadas na FAAPA têm esta missão de todos os dias difundir as informações credíveis e verdadeiras para a segurança do país e da nação”, disse Fouad Arif. Mikail Silva Cabral, jornalista da ANG em Rabat(Marrocos)

 

Transporte Marítimo/”Portugal vai instalar sistema de monitorização de embarcações da Guiné-Bissau”, diz PCA do IMP

Bissau,23 Abr 24(ANG) – O Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário(IMP), Gualdino Afonso Té disse que uma delegação da Direcção Geral dos Faróis de Portugal estará no país na segunda semana  de Maio para iniciar a instalação do sistema de monitorização de embarcações no âmbito do Projecto “Costa Segura”.

O anúncio de Afonso Té foi feito  na pâgina oficial do IMP no Facebook.

Uma delegação do IMP da Guiné-Bissau está de visita a Portugal  e realizou segunda-feira uma  visita ao Instituto Hidrográfico de Portugal (IHP), inteirando-se do funcionamento dos seus diferentes departamentos, nomeadamente, cartografia, Direção-Geral dos faróis, serviços de Hidrografia e laboratórios.

O Instituto Hidrográfico de Portugal (IHP) e o Instituto Marítimo e Portuário da Guiné-Bissau (IMP), assinaram, em Julho de 2015, um protocolo de cooperação para o desenvolvimento de atividades de interesse comum nas áreas relativas às ciências e tecnologias do Mar, nos espaços sob a soberania da Guiné-Bissau.

Gualdino Té disse que, ainda no âmbito do Projecto "Costa Segura” técnicos do IMP participarão ,este ano,no curso de Categoria A, sobre a hidrografia e cartografia náutica no IHP, em Lisboa.

A delegação guineense do IMP foi recebida pelo Director-Geral do IHP, o Contra-Almirante João Paulo Ramalho Morreiros e o Capitão
-de-Mar-e-Guerta, João Vicente.ANG/ÂC//SG

Nova Iorque/Trump acusado de querer influenciar eleição de 2016 de forma ilegal

Bissau,  23 Abr 24 (ANG) - Donald Trump tentou influenciar a eleição presidencial de 2016 de forma ilegal, ao procurar que informação negativa sobre a sua vida pessoal fosse divulgada, disse um procurador aos jurados no início do julgamento do antigo presidente por corrupção.

“Esta foi uma conspiração planeada e de longo alcance para influenciar a eleição de 2016, de forma a ajudar Donald Trump a ser eleito, através de despesas ilegais para silenciar pessoas que tinham algo de mau a dizer sobre o seu comportamento, disse o procurador Matthew Colangelo, na segunda-feira. “Isto é fraude eleitoral, pura e simples”, reforçou.


Um advogado de defesa contestou a acusação, dizendo que o caso não tinha base e atacando a integridade da antiga confidente da Trump, que agora é a principal testemunha de acusação.

“O presidente Trump é inocente. O presidente Trump não cometeu qualquer crime. O procurador nunca deveria ter avançado com este caso”, ice o advogado Todd Blanche.

As declarações de abertura ofereceram visões radicalmente diferentes de um caso que deve prosseguir com uma renhida disputa eleitoral para a Casa Branca, em que Trump não é apenas o presumível candidato republicano, mas também alguém que se está a defender em um processo-crime, em que enfrenta a possibilidade de uma condenação e uma sentença a tempo de prisão.

Este é o primeiro julgamento de um antigo presidente e o primeiro de quatro processos a ter um júri constituído.

Com este contexto, os procuradores procuraram desde o início realçar a gravidade do caso, que, salientaram, respeita principalmente a uma interferência eleitoral, como decorre do pagamento a uma atriz pornográfica que disse que teve um encontro sexual com Trump. ANG/Lusa

 

  Defesa e Segurança/Despesas militares mundiais atingem recordes em 2023

Bissau, 23 Abr 24 (ANG) - As despesas militares mundiais registaram, em 2023, o maior aumento em uma década, atingindo cerca de 2 300 mil milhões de euros.

Estados Unidos, China, Rússia, India e Arábia Saudita foram os que mais investiram no sector militar, segundo um recente estudo publicado pelo Instituto internacional de investigação sobre a paz de Estocolmo (Sipri).  


O ano de 2023 registou um aumento de 6,8% de despesas militares a nível mundial, o maior aumento nos últimos dez anos, atingindo os 2 400 mil milhões de euros, devido aos conflitos actuais, segundo um relatório publicado a 22 de Abril pelo instituto Sipri. 

Os gastos militares progrediram no mundo inteiro, mas foi na Europa, na Asia e no médio Oriente que se registaram os aumentos mais notáveis. 

"As despesas militares atingiram um pico, e pela primeira vez desde 2009, expandiram nos cinco continentes", avançou à agência France-Presse Nan Tian, investigador no Sipri.  

Estados Unidos, China, Rússia, India e Arábia Saudita foram os que mais investiram no sector militar.

Na Europa, a Polónia é o país que regista o maior aumento em 2023, de 75%, equivalente a cerca de 29 mil milhões de euros.

A Ucrânia, invadida pela Rússia em 2022, elevou os custos militares de 51% a cerca de 61 mil milhões de euros, o que corresponde a mais de metade (58%) das despesas públicas do país. "A margem de manobra da Ucrânia para aumentar as suas despesas está agora muito limitada", analisou o investigador. 

Rússia por sua vez aumentou as despesas bélicas de 24%, ou seja de cerca de 102 mil milhões de euros.   

O ano de 2023 foi também o ano em que Israel lançou a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, território palestiniano ocupado. Segundo país mais dispendioso na região depois da Arábia Saudita, o Estado hebreu aumentou as suas despesas militares de 24% para atingir cerca de 26 mil milhões de euros em 2023. 

Quanto aos Estados Unidos, primeiro país do mundo para as despesas militares, chegaram em 2023 a cerca de 860 mil milhões de euros, tendo registado um aumento de apenas 4,3%. As despesas militares dos Estados Unidos representam 68% do orçamento total dos 32 países da NATO. 

A China é o segundo país do mundo que mais investe no sector militar. Em 2023, aumentou as despesas de 278 mil milhões de euros, de 6% ao todo.

República Democrática do Congo (RDC) duplicou as despesas militares (mais 105%) para atingir os 745 milhões de euros, para fazer face às tensões crescentes com o vizinho Ruanda, sendo este o maior aumento a nível mundial

segundo maior aumento no mundo verifica-se no Sudão do Sul, com um acréscimo de 78%, equivalente a cerca de 950 mil milhões de euros. 

Segundo o investigador Nan Tian, esta "tendência mundial para um aumento das despesas militares irá continuar por mais alguns anos". 

Ainda em 2023, foram utilizadas armas explosivas em cerca de 75 países e territórios, ou seja um terço do globoIsto causou um nível de danos sem precedentes nas infraestruturas civis e danos físicos, segundo outro relatório anual, da Handicap Internaitonal, também publicado a 22 de Abril. 

número de civis mortos aumentou 122% em 2023, comparando com o ano de 2022. O Líbano, o Myanmar, o Paquistão, a Palestina, a Somália, o Sudão, a Síria, a Ucrânia e o Iémen são os países mais afectados. 

A situação na Faixa de Gaza, atacada há seis meses por Israel, em resposta ao ataque do Hamas a 7 de Outubro, onde já morreram mais de 33 000 pessoas segundo o ministério da Saúde do Hamas, contribui em grande parte para o aumento destes dados, como indica o relatório, que se baseia em informações do Banco Mundial, segundo os quais mais de 60% das habitações foram destruídas no território palestiniano, um dos mais densamente habitados no mundo. 

O relatório indica ainda que os civis representam 90% das vítimas de armas explosivas utilizadas em cidades

"A utilização de armas explosivas em meio urbano tem consequências absolutamente devastadoras para os civis", insistiu o responsável pela comunicação da Handicap International, Gilles Lordet. "Para além do número de mortos, provocam movimentos massivos de população e têm consequências a longo prazo como a contaminação dos solos com minas ou armas que não explodiram". ANG/RFI

Reino Unido/ONU pede a Londres para não deportar migrantes do Rwanda

Bissau, 23 Abr 24(ANG) - A ONU apelou hoje ao Governo britânico para reconsiderar o plano de deportação de migrantes para o Rwanda, na sequência da votação da medida no Parlamento de Londres.


O Alto-comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, e o homólogo responsável pelos refugiados, Filippo Grandi, apelaram hoje ao Governo britânico para que "tome medidas concretas para combater os fluxos irregulares de refugiados e migrantes, com base na cooperação internacional e no respeito pelo direito internacional em matéria de direitos humanos".

Na mesma linha, o Conselho da Europa apelou hoje ao Governo britânico para que anule o plano de deportação de imigrantes para o Rwanda.

"O governo britânico deve abster-se de deportar pessoas ao abrigo do plano Rwanda e reverter o ataque à independência do poder judicial que este projecto de lei constitui", afirmou o Comissário do Conselho da Europa para os Direitos Humanos, Michael O'Flaherty, em comunicado.

O Parlamento aprovou o projecto legislativo na noite de segunda-feira, após uma noite intensa e de vários meses de debates na Câmara dos Comuns (baixa) e a Câmara dos Lordes (alta) sobre as alterações que tinham sido acrescentadas pelos pares e rejeitadas pelos deputados.

O Ministro do Interior, James Cleverly, sublinhou, num vídeo publicado nas redes sociais que a legislação vai "impedir que as pessoas abusem da lei, utilizando falsas alegações de direitos humanos para bloquear as expulsões, e torna claro que o Parlamento britânico é soberano".

"Estamos agora a trabalhar dia após dia para que os voos arranquem".

O objectivo do projecto de lei do Executivo era tornar o Rwanda um país seguro, depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter considerado o plano inicial ilegal.

Em Novembro do ano passado, o Supremo Tribunal concluiu que o país africano não é seguro porque os imigrantes podem ser reenviados para os países de origem que abandonaram. ANG/Angop

 

Reino Unido/Deportação para Rwanda vai mudar equação global da migração

Bisssau, 23 Abr 24 (ANG) - Primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, qualificou hoje a
aprovação da legislação que permite a deportação de migrantes ilegais para o Rwanda como uma mudança fundamental na equação global da migração, anunciou a Reuters.

 “A aprovação desta legislação histórica não é apenas um passo em frente, mas uma mudança fundamental na equação global da migração", afirmou, em comunicado.

A chamada Lei do Rwanda, argumentou Sunak, "pretende dissuadir os migrantes vulneráveis de fazerem travessias perigosas e romper o modelo de negócio dos grupos criminosos que os exploram".

Disse ainda que a aprovação desta legislação vai permitir-nos fazer isso e tornar muito claro que quem vier para cá ilegalmente não poderá ficar.

Após várias semanas de impasse, a proposta de lei foi aprovada sem alterações pela Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento, pouco depois da meia-noite, abrindo caminho para a sua promulgação nos próximos dias.  

O texto já tinha passado quatro vezes pela Câmara dos Comuns graças à maioria do Partido Conservador, que em cada uma dessas vezes rejeitou as diferentes emendas propostas pelos Lordes.  

O Governo anunciou estar confiante que o primeiro voo para o Rwanda possa ser efectuado dentro de 10 a 12 semanas, antecipando múltiplos recursos judiciais.

Vários grupos e organizações humanitárias têm criticado esta legislação por considerarem que viola o direito internacional.

Segundo o Comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa, Michael O'Flaherty, a legislação "levanta questões importantes sobre os direitos humanos dos requerentes de asilo e sobre o Estado de direito em geral". ANG/Angop

 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Sociedade/Secretário-geral da ACOBES acusa governo  de tomar decisão “unilateral” sobre aumento do preço arroz

Bissau, 22 Abr 24(ANG) – O Secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviço (ACOBES)  acusou hoje o  governo  de tomar decisão “unilateral” sobre  aumento de arroz tipo “nhélem” 100 por cento partido e  o grosso  (PAM), em todo o território nacional, sem consultar seus parceiros sociais.

Em entrevista exclusiva concedida hoje à ANG, Bambo Sanhá afirmou que esta “decisão repentina” vai causar ainda mais  problemas sociais, frisando que qualquer decisão governamental deve ser de interesse dos consumidores não o contrário.

O Governo decidiu em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, realizada na passada sexta-feira, fixar em 21.500 francos CFA, um saco de 50kg de arroz tipo “nhelém” 100% partido, e o da qualidade 5% partido(grosso), passa a custar 24.000 francos. A decisão governamental foi tomada após o Executivo decidir suspender a subvenção à importação de arroz, que tem permitido a venda do produto à preço mais baixo, alegando dificuldades financeiras.

O arroz do tipo “nhelém” 100% partido era vendido no valor de 17.500 por saco de 50kg e do tipo 5% partido(grosso), no valor de 22 000 francos CFA

O Secretário-geral da ACOBES destacou que o governo anterior tinha priorizado a baixa de produtos da primeira necessidade incluindo arroz, e diz que  governação é continuidade pelo que  o atual Governo devia fazer o mesmo.

Sanhá disse que antes de tudo, a   ACOBES solicitou um encontro com  ministro do Comércio , há dois meses, mas que foi sem sucesso.

Considerou que tanto o Governo assim como o ministro do Comércio estão no “chão” com esta decisão de aumento unilateral do preço do arroz. 

Bambo Sanhá  pede ao Chefe de Estado para usar sua magistratura de influência para se voltar atrás com esta decisão governamental .

Mudando de assunto bambo Sanhá recomenda ao Executivo a adopção de  uma política agrícola que priorize a importação de  máquinas de lavoura, a fim de possibilitar aos camponeses o aumento das produções e diversificação das suas culturas.ajudar os camponeses no aumento das sua produções em grande quantidade e na diversificação dos produtos.ANG/JD/ÂC//SG


Política
/PR promete continuar a trabalhar para estabilidade da Guiné-Bissau

Bissau, 22 Abr 24 (ANG)- O Presidente da República (PR) garantiu no fim-de.semana que vai continuar a trabalhar para a promoção da estabilidade da Guiné-Bissau com a finalidade de garantir o progresso da futura geração.

Umaro Sissoco Embaló falava no âmbito  da sua participação no Festival Cultural de Pelundo, à convite da Associação dos Filhos e Amigos dessa localidade do Norte da Guiné-Bissau.

“A Guiné-Bissau tem que mudar para positivo, e vamos trabalhar sempre para promover a estabilidade do país, de modo a deixar algo de bom para a junventude, em  para o próprrio país em geral”, garantiu o chefe de Estado guineense.

Embaló disse  haver já  um financiamento para construção   da estrada desde Safim – Mpak.

O PR defendeu  que a justiça deve exercer o seu papel de forma a promover estabilidade do país, em alusão a situação de roubo de gados frequentemente praticado na região, cujo combate deverá contar com a abertura de mais uma esquadra de polícia local.

Aconselhou aos populares para se evitarem de fazer a justiça com suas p´roprias mãos caso prendessem um ladrão. “A justiça deve ser feita por entidades competentes”, disse.

O Chefe de Estado da Guiné-Bissau felicitou a comunidade de Pelundo pela capacidade organizacional demonstrada com a realização do festival.

Por sua vez, o régulo de  Pelundo, Aliu Sadjau Indjai pediu apoio do Presidente da República e do ministro de Interior no sentido de solucionar  problemas de vária ordem  com que se deparam os populares de Pelundo, nomeadamente falta de transportes, precariedade de saúde e da educação, entre outros.

Segundo o presidente da Associação dos Filhos e Amigos de Pelundo, Infali Donque duas dezenas de filhos de Pelundo vieram da diáspora  para participar neste festival dos filhos de Pelundo.

Donque agradeceu a presença do Presidente da República no evento atribui ao chefe de Estado o estatuto de  filho de Pelundo, por  estar sempre presente nas atividades que associação organiza. ANG/AALS//SG

 

 

Finanças/Guiné-Bissau espera ver resolvidos até 2025 problemas das empresas estatais falidas

Bissau,22 Abr 24(ANG) - O ministro das Finanças disse que espera ver resolvidos os problemas das empresas estatais falidas "até 2025", admitindo haver já "uma luz verde no túnel" após o trabalho conjunto com o Banco Mundial.

Em entrevista à agência de notícias Lusa, em Washington, à margem das Reuniões de Primavera 2024 do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, Ilídio Vieira Té considera que o contexto mundial tem um impacto avassalador no poder de compra dos guineenses.

“Os preços dos produtos de primeira necessidade dispararam, o poder de compra ficou reduzido. E temos estado a empreender esforços para termos mais receitas e menos despesa. E que saia despesa de qualidade, a nível da infraestrutura, da educação, da saúde”, disse.

Té disse que apesar de a energia elétrica do país ser fornecida desde 2018 pela empresa turca Karpower, o Governo quer acabar com a dependência de uma única fonte de energia, salientando que já está em curso uma negociação com a companhia para reduzir para 17 megawatts a quantidade de energia fornecida.

No ano passado, a empresa turca chegou a cortar fornecimento da energia durante dois dias devido a uma dívida de 15 milhões de dólares (14 milhões de euros).

Ainda segundo Vieira Té, a perspectiva é que a Guiné-Bissau consiga "ainda mais apoio de outros países”, destacando que o dossier do país no FMI vai para o Conselho de Administração em maio próximo.

Já há uma luz verde no túnel que estamos a ver. Acho que, se calhar, daqui até 2025 vamos ter os problemas resolvidos.

Vieira Té assegurou que o Executivo está a fazer "todo o esforço possível" para ajudar a população, com medidas como a subvenção de produtos de primeira necessidade, como o arroz ou o açúcar, apesar de o "Estado estar a perder muito dinheiro". ANG/RFI/ Lusa

Economia/Preços das moedas para segunda-feira, 22 de abril de 2024

MOEDA

COMPRAR

OFERTA

Euro

655.957

655.957

dólares americanos

612.250

619.250

Yen japonês

3.950

4.010

Libra esterlina

757.250

764.250

Franco suíço

673.250

679.250

Dólar canadense

444.750

451.750

Yuan chinês

84.250

85.750

Dirham dos Emirados Árabes Unidos

166.250

169.000

Fonte : BCEAO

Rússia/ Governo declara que vai tomar medidas se a Polónia instalar armas nucleares

Bissau, 22 Abr 24 (ANG) - Moscovo declarou que vai tomar medidas para garantir a própria segurança se a Polónia acolher armas nucleares, depois de o Presidente polaco ter evocado a possibilidade de instalar esse armamento no país.

"As Forças Armadas vão, naturalmente, analisar a situação e, em qualquer caso, tomar todas as medidas de retaliação necessárias para garantir a nossa segurança", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. 

O porta-voz do chefe de Estado russo referia-se directamente às declarações do Presidente polaco Andrzej Duda, que declarou que a Polónia é um país "pronto a aceitar armas nucleares" de países aliados.

Numa entrevista publicada pelo diário polaco "Fakt", Duda afirmou que "a Rússia está a militarizar cada vez mais Kaliningrado", o antigo enclave russo que faz fronteira com a Polónia e a Lituânia, e que Moscovo "também tem transferido armas nucleares para a Bielorrússia".

"Se os nossos aliados decidirem instalar mísseis nucleares no nosso território, estamos preparados", afirmou.

"Fazemos parte da Aliança do Atlântico Norte e, por conseguinte, temos obrigações nesta matéria, o que significa que aplicamos simplesmente uma política de interesses comuns", acrescentou. ANG//SG

 

EUA/Zelensky diz que ajuda dos EUA mostra que Ucrânia não será "segundo Afeganistão"

Bissau, 21 Abr 24(ANG) - O pacote de ajuda norte-americana à Ucrânia aprovado no sábado na Câmara dos Representantes mostra que o país não será "um segundo Afeganistão", afirmou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista à NBC.

"Esta ajuda vai reforçar a Ucrânia e enviar ao Kremlin um sinal forte de que não se trata de um segundo Afeganistão", um país devastado por décadas de conflito, disse Zelensky numa entrevista ao programa "Meet the press".

"Os Estados Unidos vão ficar ao lado da Ucrânia, vão proteger os ucranianos e a democracia no mundo", acrescentou.

Após longas e difíceis negociações, a Câmara dos Representantes aprovou no sábado um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), que recebeu apoio de parlamentares republicanos e democratas.

O pacote de ajuda esteve bloqueado durante vários meses, devido essencialmente à oposição de um grupo de congressistas republicanos, o que se refletiu na escassez de equipamento militar para as tropas ucranianas enfrentarem as forças russas, mais numerosas e com melhor armamento.

A ajuda, que Zelensky reclamava há meses, foi saudada por Kiev logo após a votação, com o presidente ucraniano a dizer que permitiria salvar "milhares de vidas".

Nas declarações que fez hoje, Zelensky disse que parte das tropas ucranianas estão "exaustas" e precisam de ser substituídas".

"Mas estes novos soldados devem ter equipamento", acrescentou, pedindo rapidez na aprovação final do pacote, que tem agora de ser analisado no Senado, um processo que deve começar na terça-feira, seguindo depois para ser assinado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

O exército soviético invadiu o Afeganistão em 1979 e viria a retirar-se em 1989, após mais de nove anos de um conflito bastante sangrento.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos lançaram uma intervenção militar em território afegão e a retirada das forças norte-americanas só teve lugar em agosto de 2021, quase 20 anos depois.

ANG/Inforpress/Lusa

 


        Polónia
/ Governo pronto para receber armas nucleares da NATO

Bissau, 22 Abr 24 (ANG) - O presidente polaco, Andrzej Duda, declarou hoje que o seu país está "pronto" para receber armas nucleares, se a NATO decidir fortalecer militarmente o seu flanco oriental, após o envio de novas armas pela Rússia para Kaliningrado e Bielorrússia, noticiou o site Notícias ao Minuto.

"Se os nossos aliados decidirem implantar armas nucleares no nosso território, no quadro de partilha nuclear, com o objectivo de fortalecer a segurança do flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), estamos prontos para o fazer", afirmou Andrzej Duda em entrevista publicada hoje pelo jornal polaco Fakt.

Duda está hoje no Canadá, após ter visitado os Estados Unidos, onde se encontrou com o ex-presidente dos EUA Donald Trump e visitou a ONU.

O chefe de Estado polaco acrescentou ao diário Fakt que uma possível deslocação de armas nucleares para a Polónia tem sido objecto de discussões entre a Polónia e os Estados Unidos "há algum tempo".

"Já abordei este assunto muitas vezes", disse o Presidente polaco.

Segundo Duda, a "Rússia está a militarizar cada vez mais o enclave de Kaliningrado. Está em processo de transferência das suas armas nucleares para a Bielorrússia", dois territórios que fazem fronteira com a Polónia.

Em Junho de 2023, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que tinha transferido as primeiras armas nucleares para a Bielorrússia.

Na cimeira de Vilnius em 2023, os membros da NATO reafirmaram que a Aliança Atlântica faria "tudo o que fosse necessário para garantir a credibilidade, eficácia, segurança e protecção da sua missão de dissuasão nuclear, incluindo continuar a modernizar as suas capacidades nucleares e actualizar o seu processo de planeamento". ANG/Angop

 

Cisjordânia/Presidência palestiniana diz que ajuda militar de EUA a Israel é “agressão ao povo palestiniano”

Bissau,22 Abr 24(ANG) - A Presidência palestiniana reagiu no domingo à aprovação pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de milhares de milhões de dólares de ajuda militar a Israel, classificando-a como uma “agressão ao povo palestiniano”.

Esse dinheiro pode “resultar em milhares de vítimas palestinianas na Faixa de Gaza” e na Cisjordânia, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenando o que descreveu como uma “perigosa escalada”.

O diploma hoje aprovado pela câmara baixa do Congresso norte-americano prevê 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros) de ajuda militar a Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, em guerra há mais de seis meses com o movimento islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza.

Esse dinheiro servirá nomeadamente para reforçar o escudo antimísseis israelita, o “Iron Dome” (“Redoma de Ferro”).

Mais de nove mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) destinam-se, por outro lado, a “responder às necessidades urgentes de ajuda humanitária em Gaza e de outras populações vulneráveis no mundo”, segundo um resumo do documento.

O projeto proíbe, em contrapartida, qualquer financiamento direto dos Estados Unidos à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter acusado alguns dos seus trabalhadores de envolvimento no atentado de 07 de outubro do ano passado, perpetrado pelo Hamas.

O diploma terá ainda de ser aprovado no Senado, onde o Partido Democrata dispõe de uma pequena maioria.

A 07 de outubro do ano passado, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e 250 reféns, cerca de 130 dos quais permanecem em cativeiro e 34 terão entretanto morrido, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que hoje entrou no 197.º dia, continuando a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, e fez até agora na Faixa de Gaza mais de 34.000 mortos, mais de 76.200 feridos e milhares de desaparecidos presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais.

O conflito fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que já está a fazer vítimas - “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios ocupados pelo Estado judaico, pelo menos 480 palestinianos foram mortos desde 07 de outubro pelas forças israelitas e em ataques perpetrados por colonos, além de se terem registado mais de 3.000 feridos e quase 7.000 detenções.

Os colonatos judeus na Cisjordânia, nos quais residem mais de 490.000 israelitas – e que continuam a expandir-se - são todos ilegais à luz do direito internacional. ANG/Inforpress/Lusa

 

     África do Sul/  Retirada de militares em missão em Cabo Delgado

Bissau, 22 Abr 24(ANG) - Os militares das Forças Armadas da África do Sul (SANDF) na missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Cabo Delgado começaram a retira-se de Moçambique, disse uma fonte oficial.

De acordo com uma nota da missão a que a Lusa teve hoje acesso, os membros do contingente da África do Sul são o segundo grupo a retirar-se da missão em Cabo Delgado, operação que se iniciou em 07 de Abril.

O primeiro contingente a deixar Cabo delgado foi do Botsuana no dia 05 de Abril, marcando o início da saída da missão que combate o terrorismo na província do norte de Moçambique.

A missão está em Cabo Delgado desde meados de 2021 e, em Agosto de 2023, a SADC aprovou a sua prorrogação por mais 12 meses, até Julho de 2024, prevendo um plano de retirada progressiva.

A missão compreende tropas de oito países contribuintes da SADC, nomeadamente Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Malawi, África do Sul, República da Tanzânia e Zâmbia, "trabalhando em colaboração com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique e outras tropas destacadas para Cabo Delgado".

O Governo moçambicano assumiu em 26 de Março que a condição actual da guerra contra rebeldes na província de Cabo Delgado justifica a saída da missão militar. ANG/Angop

 

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Comércio/Governo fixa em 21.500 francos CFA um saco de arroz tipo “nhelém” 100% partido

Bissau,19 Abr 24(ANG) – O Governo decidiu hoje em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, fixar em 21.500 francos CFA, um saco de 50kg de arroz tipo “nhelém” 100% partido e o da qualidade 5% partido(grosso), passa a custar 24.000 francos.

Primeiro-Ministro Rui de Barros
O arroz do tipo “nhelém” 100% partido era vendido num valor de 17.500 por saco de 50kg e do tipo 5% partido(grosso), no valor de 22 000 francos CFA.


De acordo com o comunicado a que a ANG teve acesso, o Colectivo governamental atento a situação de conflito registado quinta-feira, em Djal, sector de Safim, deliberou instituir uma Comissão Interministerial constituída pelos ministros de Administração Territorial e Poder Local, do Interior e da Ordem Pública e da Defesa Nacional.

A referida Comissão Interministerial, terá a missão de mediar o conflito e criação de condições que permitam reestabelecer a paz e entre as partes desavindas em Djaal.ANG/ÂC

Sociedade/Disputa de posse de Terra entre populares de “Djal” e “Ponta Zamora” resulta em uma vitima mortal e vários feridos

Bissau, 19 Abr 24 (ANG) – A disputa de posse de terra ocorrida na manhã de quinta-feira dia 18 de corrente mês, entre os populares de “Djal” e da Ponta “Zamora” no Setor de Safim, resultou em uma vitima mortal, e vários feridos graves.

Em declarações à imprensa a respeito do sucedido, o Chefe de Comunidade “Ponta Zamora”, Toni Zamora Induta, disse que as partes envolvidas no conflito, pertencem a mesma comunidade de “Djal de Baixo” e a única diferença que as separam, é que o centro de “Djal” está um pouco em cima nos arredores de Setor de Safim, enquanto que a “Ponta Zamora” se encontra na baixada da mesma comunidade.   

“Tudo começou quando os vizinhos de “Djal” decidiram na manhã de quinta-feira, atacar “Ponta Zamora”, devido um diferendo sobre a posse de terra, estou a falar de um assunto que já vinha a desenrolar há muito tempo, porque os nossos vizinhos nos tratam de estrangeiros, sempre acharam que saímos de outro lugar e viemos ocupar as suas propriedades, algo que não corresponde a verdade, porque o nosso falecido pai, comprou terras aqui em “Djal”.”, frisou Toni Induta.

Segundo o Chefe da tabanca “Zamora”, o conflito aconteceu na sua ausência, e mal começou recebeu a telefonema dos seus familiares alertando-lhe que a sua tabanca está sendo de novo, alvo de ataque por parte dos vizinhos”, de “Djal” explicou.

Acrescentou por outro lado que, ao ser informado a respeito de ataque, diligenciou de imediato acionar às Forças da Guarda Nacional (GN), e assim como da Ordem Pública (POP), para evitar o que infelizmente acabou por acontecer, que é a perda de vida de um jovem de tabanca vizinho, e o grave ferimento de dois jovens da sua comunidade.

“Pretendo chamar atenção ao Estado, para que assumisse as suas responsabilidades, porque o sucedido de hoje, já teve o seu início desde o dia 16 de março, e o próprio Estado tem o conhecimento do assunto, porque foi informado, posso dizer que o seu silêncio perante o ocorrido, originou na morte deste senhor que é o autor de tudo”, criticou o responsável máximo de Ponta Zamora.

De acordo com o mesmo, o Estado da Guiné-Bissau é o responsável máximo pelo sucedido, porque sabendo do conflito desde 16 de março, devia intervir para averiguar a situação, e punir os culpados, mas como não o fez, motivou no segundo ataque, que originou a morte de um cidadão e alguns feridos.

Contudo, Toni Zamora Induta apela as partes a manterem calma, e deixar com que as autoridades competentes façam justiça, e a parte dada como o culpado, que seja condenado e detido de acordo com o crime que cometeu.ANG/LLA/ÂC